sábado, dezembro 29, 2012

Site: Filmow

Se você conhece o site Skoob, sabe como uma rede social dedicada a livros pode ser útil. Você organiza os que já leu, lê opiniões sobre os que pretende comprar, troca... Imagine um Skoob dedicado a filmes.

No site Filmow você pode cadastrar filmes como já vi, quero ver e não quero ver. Procurar também artistas e descobrir em quais filmes já atuaram, com quem mais trabalharam, que filmes dirigiram..., dar sua opinião e ler a de outros usuários a respeito de um filme.

Tenho procurado redes sociais dedicadas ao cinema e essa é a melhor que encontrei. Uma de suas características mais interessantes é que, de acordo com os filmes que você cadastrou como já vi, ele te diz quanto tempo da sua vida você dedicou a curtas e longas metragens. Eu, por exemplo, passei mais de 20 dias na frente da TV. E nem metade dos filmes que eu já vi foram cadastrados...

Outras vantagens do Filmow são: ele não se dedica exclusivamente a filmes. Também é possível cadastrar séries e novelas. Além disso, alguns filmes que ainda não estrearam, que estão sendo filmados, estão cadastrados, e você acaba descobrindo vários filmes que ainda vão sair.

É claro, você não precisa nem vai cadastrar cada filme que já assistiu durante a sua vida toda. É provável que nem se lembre de todos. Na minha opinião, a maior utilidade do Filmow é encontrar reunidos todos os trabalhos dos seus artistas favoritos. É claro, cada um usa o site do jeito que lhe parecer mais conveniente. E todos se divertem.

Até mais,
Gih

segunda-feira, dezembro 24, 2012

Música: Especial de Natal

É véspera de Natal, época de dar e receber presentes, comemorar e, principalmente, passar um tempo com a família e amigos. Muitos vão viajar, mas não são poucos que passam em casa, seja fazendo uma farta ceia em casa e convidam as pessoas mais queridas, seja comemorando sozinho. E o que não pode faltar em qualquer festa é uma trilha sonora, portanto aqui vão algumas sugestões de que músicas tocar para fazer a véspera de Natal ainda mais especial.

Natal Rock 'n' Roll

Durante essa época do ano, os fãs de rock podem se sentir um tanto quanto... deslocados ouvindo em todo canto Xuxa e semelhantes cantando "Feliz Natal". Então para celebrar as Festas que tal um pouco de The Beatles natalino? Elvis? Ramones, Raimundos? Todos esses gravaram músicas de Natal. E nada más.

Ouça abaixo Christmas Time is Here Again, versão do The Beatles, e não deixe de conferir a versão da mesma música dos Beach Boys. Também recomendo Merry Christmas (I Don't Wanna Fight Tonight), The Ramones. Não podíamos esquecer de Infeliz Natal, dos Ramones, que conta com o clássico trecho "Jingle Bell, Jingle Bell, acabou o papel. Não faz mal, não faz mal, limpa com jornal". Já Elvis Presley gravou todo um álbum de Natal, que contem músicas como White Christmas, que todo mundo conhece, e Blue Christmas.

Christmas Time is Here Again, The Beatles

Natal Atual

Cantores e grupos da atualidade também já gravaram ótimas músicas de Natal. A banda The Maine, já mencionada num post antes (clique aqui), está entre eles: gravou o EP ...And a Happy New Year, com poucas mas boas músicas sobre o tema, como Ho Ho Hopefully e Santa Stole My Girlfriend, que, apesar de não ter a letra mais tocante do mundo, fica na cabeça.

Não posso deixar de mencionar o já famoso álbum de Natal do cantor Justin Bieber, Under the Mistletoe. São onze músicas. Duas delas, Mistletoe e Santa Claus is Coming to Town, têm clipes, e dentre elas eu prefiro a primeira. O Glee é outro que gravou um álbum - quero dizer, dois - para essa época do ano, Glee: The Music, The Christmas Album, volume 1 e 2. São todos covers, e a minha música preferida dentre eles seria do segundo volume, All I Want for Christmas is You.

Os álbuns de Natal não param por aí. A artista Mariah Carey, dona de uma voz melodiosa, gravou em 2010 seu segundo álbum dedicado ao Bom Velinho, Merry Christmas II You. Veja All I Want For Christmas Is You abaixo.

Agora, para músicas de Natal, e não álbuns inteiros, minhas recomendações são: Lady Gaga, Christmas Tree; Coldplay, Christmas Lights (muito boa); Chris Brown, This Christmas.

All I Want For Christmas Is You, Mariah Carey

Um Natal Muito Especial

E se tudo isso ainda não é suficiente, você pode optar pelos álbuns A Very Special Christmas. Isso mesmo: álbuns, no plural. São nove discos, coletâneas, o primeiro tento sido gravado em 1987, e os dois últimos ainda em 2012. Só em A Very Special Christmas 25th Anniversary, deste ano, encontramos músicas de Jason Mraz, Christina Aguilera, Train, One Republic... 

Distribuídos pelos discos, há ainda Bon Jovi, U2, Madonna, Whitney Houston, Frank Sinatra, Aretha Franklin, Colbie Caillat, Miley Cyrus, Vanessa Hudgens, Sean Kingstone, Mitchel Musso, Carrie Underwood, Ashley Tisdale, citando apenas os mais conhecidos.

E eu deixei de fora a parte mais importante. O lucro das coletâneas A Very Special Christmas vão para as Paraolimpíadas! Vale a pena dar uma olhada na página Albums do site (www.averyspecialchristmas.org) e procurar nas listas de músicas dos álbuns quais artistas que você gosta participaram. Depois de ouvir o que foi liberado das músicas, você pode, se gostar, comprar seu CD na Amazon, pois você já sabe para onde vão os lucros.

Christmas (Baby Please Come Home), U2

Bem, essa foi minha sugestão de trilha sonora para o Natal desse ano. Só peço desculpas por ter incluído apenas uma música nacional, não achei mais do que isso (que eu tenha aprovado, pelo menos).

Feliz Natal!
Gih

domingo, dezembro 23, 2012

Filme: O Hobbit: Uma Jornada Inesperada

Entrei no cinema para assistir O Hobbit: Uma Jornada Inesperada com baixa expectativas, porém grandes esperanças. E me alivia o fato de que eu não esperava demais.

Em O Hobbit: Uma Jornada Inesperada, o pequeno em questão não é Frodo Bolseiro. Na época em que a história se passa, Frodo nem mesmo tinha nascido. É seu tio, o hobbit Bilbo Bolseiro (aquele que, no primeiro O Senhor dos Anéis, lhe dá o Anel do Poder) que empreende a tal jornada, na companhia de treze anões e um mago.

Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) é um hobbit respeitável. Apesar de ser em parte Tûk (uma família hobbitesca nem tão admirável), nunca teve nem mesmo uma aventura desde o dia em que nasceu, e em sua toca, O Bolsão, vive uma vida plena. Isso muda quando o mago Gandalf (Ian McKellen), um velho amigo do agora falecido Velho Tûk, aparece na vizinhança. Ele busca alguém para juntar-se a ele em uma aventura - os Bolseiros, sempre muito previsíveis -, e Bilbo, é claro, recusa. Ele não poderia colocar a boa reputação de sua família a perder, muito menos gostaria de se atrasar para o jantar. Ele descobre mais sobre a aventura a que Gandalf se refere quando treze anões e o próprio mago vão à sua casa - sem convite! - na hora do chá.

Os treze anões, dentre os quais o líder é Thorin Escudo de Carvalho (Richard Armitage), e suas famílias moravam na Montanha Solitária, sob a liderança do avô de Thorin, dono de muito ouro. Então o dragão Smaug, cobiçando seu tesouro, atacou e tomou a montanha, e todos os anões que lá viviam em sociedade tiveram de ir para outro lugar. Agora, Thorin e sua companhia de anões queriam, com a ajuda de Gandalf, retomar a Montanha Solitária. Para tal, precisariam de um ladrão, e o mago indicava Bilbo Bolseiro.

Bilbo inicialmente negou, mas seu sangue de Tûk falou mais alto e ele partiu com os anões, no caminho até a Montanha Solitária vivendo muitas aventuras. Mas ele terá de se provar um bom ladrão se quiser uma parte daquele ouro, e um melhor ainda para continuar vivo. 

Talvez por ser uma grande fã de J. R. R. Tolkien, sem dúvida meu autor preferido, amar com todo o meu coração sua obra recém adaptada para o cinema, achar que o livro merecia ser transformado num filme escorreito, talvez por tudo isso eu tenha sido dura demais em minha avaliação. Nem por isso, aquele que não leu o livro deixará de concordar com alguns de meus argumentos.

Minha primeira decepção - e a possível causadora de todas as outras - é decorrente da decisão de transformar as modestas 299 páginas de O Hobbit em uma trilogia. Num único filme, seria mais do que possível apresentar todas as situações vividas no livro, nem que resumidas (afinal, ninguém gosta de assistir a diálogos de 15 minutos). Ao invés disso, o que o diretor Peter Jackson fez foi seguir um roteiro cheio de "invenções", cenas longas e personagens nada importantes na obra de Tolkien.

Jackson não inventa nenhum personagem. A invenção mesmo é nos papéis que alguns deles exercem. Azog, o Orc, que por algum motivo é apelidado no longa de Pálido, é o grande vilão do primeiro filme, e Radagast, o Castanho, contracena com um porco-espinho uma cena um tanto quanto longa demais. E por que tudo isso? Porque não tinha o que colocar. Em vez de compactar cada cena para trazer mais ação para o filme, apenas diálogos decisivos e, basicamente, mostrar em no máximo três horas tudo o que interessava, o enredo conta com essas cenas longas. Além disso, Gandalf tem uma conversa com Elrond, Saruman e Galadriel, sendo que só o primeiro aparece no livro. Eles relacionam a jornada dos anões à guerra iminente contra Sauron, e em momento algum Tolkien menciona alguma relação entre os dois eventos. Pode ser que tenha sim havido alguma conexão, mas é muito provável que não.

Em português claro, o que Jackson fez? Encheu linguiça, em vez de usar o tempo "de sobra" para aprofundar os numerosos personagens (afinal treze anões não é pouco). No fim do filme, não me senti próxima de nenhum, e não me afeiçoei a ninguém. Ainda a respeito dos personagens, com certeza desaprovo a forma como Thorin Escudo de Carvalho foi retratado, um anão austero e hostil.

Eu sei que literatura e cinema são linguagens completamente diferentes e que muitas vezes não é possível ou viável fazer um filme exatamente como o livro em que se baseia. Também sei que não há obrigação nenhuma por parte dos roteiristas e diretor de seguir a obra literária à risca. Mas O Hobbit é um clássico, nunca foi filmado antes e vem acumulando milhões de fãs em seus não tão poucos anos de existência, e Tolkien foi um gênio. Já dizia o Sunday Times na época da publicação de O Senhor dos Anéis, "O mundo está dividido entre aqueles que leram O Senhor dos Anéis e aqueles que ainda vão ler". Por respeito não só ao aclamado autor, mas também aos numerosos fãs, acho que deveriam ter seguido mais o livro, ao invés de tentar inovar. Foi como fazer Catherine casar-se com Heathcliff.

Mas deixando um pouco a questão livro/filme, Peter Jackson inovou em mais um sentido. Ele filmou O Hobbit em 48 frames por segundo (48fps). O que isso significa? Bem, eu não sou especialista, e tudo o que sei é o que aprendi com o vídeo de Pablo Villaça, do Cinema em Cena, e com o texto do cineasta João Papa, publicado no mesmo blog. Não sou especialista e tenho medo de explicar algo errado, então sinta-se a vontade para conferir o vídeo e texto.

De qualquer forma, farei um resumo singelo do que é mais importante: a forma convencional de se filmar um longa chama-se 24fps. Peter Jackson filmou O Hobbit a 48fps, fazendo algo inédito: a junção dos 48fps com o 3D.

Um longa filmado a 48 frames por segundo dá, por si só, a impressão de ser tridimencional. Um filme a 48fps e 3D poderia ser uma maravilha ou um desastre, e não cabe a mim dizer em qual deles resultou, mas posso dar minha opinião. Peter Jackson achava que o público que não entende de cinema não notaria a diferença. Eu acho que, mesmo que não ocorra àqueles que não sabem dos 48fps "tem alguma coisa errada!", o público "leigo" notará algo diferente. Não me pareceu ruim, e acho que aos outros também não parecerá. Minha maior crítica em relação à forma de filmagem é que obrigou Jackson a deixar o filme mais claro, pois tanto para o 3D quanto os 48fps se precisa de claridade, e algumas cenas exigiam mais obscuridade.

Para conferir os 48fps, escolha no cinema a opção do filme em HFR (High Frame Rate) e 3D.

Apesar de não ter elogiado muito O Hobbit: Uma Jornada Inesperada, não aconselhei em momento algum que não se fosse assistir ao filme. Acho que valeria a pena não só para presenciar essa nova invenção do cinema, 3D a 48fps, mas também pelo maravilhoso universo que se criou, pelas notáveis atuações e os incríveis cenários (até a toca dos orcs ficou bonita, ou pode ter sido apenas os meus óculos com menos grau do que deviam ter). Embora eu não tenha mencionado durante a resenha esses últimos dois, são os pontos que, na minha opinião, mais mereceram elogio no filme todo.

Mesmo que eu não tenha ficado satisfeita com o que se fez de O Hobbit, acho que muitos vão adorar. Aqueles que gostariam de ver uma adaptação colada no filme, porém, vão aos cinemas prontos para um possível - quase iminente - decepção.

Até amanhã,
Gih


quarta-feira, dezembro 19, 2012

Livro: Cidade dos Ossos, Cassandra Clare

"Os dois rapazes tinham parado na porta e pareciam estar consultando um ao outro. O loiro colocou a mão no casaco e alcançou um objeto longo e afiado que brilhava sob as luzes estroboscópicas. Uma faca."

É engraçado como pequenas coisas podem mudar nossas vidas para sempre. Por exemplo, se Clary Fray não tivesse convencido seu melhor amigo Simon a ir à boate Pandemônio naquela noite, se não tivesse dado atenção àquelas duas figuras peculiares que, mesmo discretas e vestidas de preto, se destacavam na multidão, se não tivesse visto suas armas e pensado em fazer alguma coisa... sua vida ainda seria a mesma.

Muitas coisas estranhas aconteceram naquela noite, cada uma delas relacionada àqueles dois jovens e ainda a uma menina muito bonita de vestido branco, que parecia conhecer-lhes. Os três (que por algum motivo misterioso, só Clary era capaz de ver) emboscaram um menino de cabelo azul num depósito, onde, depois de lhe fazerem perguntas referentes a demônios, o mataram, e Clary presenciou o desaparecimento no ar do corpo do menino.

Cidade dos Ossos, o primeiro livro da série de até o momento três livros publicados no Brasil, Os Instrumentos Mortais, é ambientada em Nova York. E é num bar no Brooklyn, no dia seguinte aos eventos suspeitos no Pandemônio, que Clary reencontra Jace, um dos meninos do dia anterior. Mais especificamente, o que matara o garoto. Jace é bonito, tem lindos cachos loiros, um sorriso atraente, além do sarcasmo e arrogância que tem se mostrado muito presentes nos mocinhos da literatura atual. Mas todas essas coisas somem da mente de Clary assim que ela descobre que um demônio entrou em sua casa, e, pior ainda, sua mãe foi sequestrada. E dessa forma Clary torna-se parte de um mundo do qual nem sabia a existência poucos dias antes: o mundo dos Caçadores de Sombra, dos matadores de demônios.
Jace Wayland (fanart de
autoria desconhecida)

"– Demônios – disse o menino louro, escrevendo a palavra no ar com o dedo. – Religiosamente definidos como habitantes do inferno, os servidores de Satã, mas entendidos aqui, para os propósitos da Clave, como quaisquer espíritos malevolentes cuja origem se dê fora da nossa própria dimensão habitacional..."

Quando comecei a ler Cidade dos Ossos minhas expectativas eram, sinceramente, baixas. A maioria, senão cada um dos livros que li do gênero, eram compostos por uma protagonista bobinha que descobre ser superespecial + mocinho estonteantemente lindo (como já vi descrito em um livro que, só para registrar, desisti de ler no mesmo instante) + criaturas sobrenaturais malignas que geram confusões das quais só se pode sair se a) a bobinha superespecial descobrir uma forma supergenial (e forçada) de vencer os monstros ou b) o mocinho estonteante salvar a bobinha superespecial e toda a cidade também. Não vou citar nomes.

Mas Cidade dos Ossos (apesar de, essencialmente, seguir a fórmula) de alguma forma foge à regra. Clary é a primeira personagem principal feminina de quem não sinto uma raiva excruciante, mesmo porque ela não é burra ou bobinha, e pode até se revelar especial, mas não melhor do que ninguém. Em momento algum tem aquelas crises de pena de si mesma, por pior que esteja a situação, e, sim, é um pouco impulsiva, mas não vive tomando decisões idiotas que acabam com a vida de todo o mundo, como muitas protagonistas por aí. O que mais gosto em Clary é que ela não costuma ter reações exageradas às suas descobertas. Tudo bem, talvez alguns classifiquem isso como falta de reação de sua parte, mas eu, particularmente, não gosto de ficar lendo lamentos sobre como tudo em que se acreditava ruiu diante dos seus olhos, e como gostaria de ser qualquer outra pessoa menos a princesa das princesas das princesas.

Clary Fray (fanart de
 autoria desconhecida)
E Jace... Bem, Jace é irrevogavelmente o mocinho estonteantemente lindo, e, como já disse, sarcástico e arrogante, dois pré-requisitos para qualquer príncipe encantado da atualidade. Mas é um personagem bem construído e complexo (como é, na realidade, cada um dos personagens de Cassandra Clare) e, devo dizer, apaixonante.

E, por fim, as criaturas sobrenaturais; sim, existem, e não são poucas. Vampiros, lobisomens, Nephilim (mistura de anjos e humanos: Caçadores de Sombras), demônios, feiticeiros, fadas, sereias... Apresentados de maneira criativa. Os Nephilim, por exemplo, cobrem-se de Marcas antes das batalhas, que são basicamente desenhos que pintam na pele que podem ter funções desde a proteção até o auxílio no manejo das armas.

Minha maior crítica é a tradução do livro. Alguns trechos estavam mal traduzidos (por exemplo, na página 25, Jace diz algo "silenciosamente") e outros mal revisados, como "...Magnus, utilizando o pé para colocar aqui Presidente Miau atrás dele...". E quanto à autora, a crítica é que ela não explicou bem a função de objetos fantásticos e você pode se confundir quanto a o que exatamente faz uma estela, uma lâmina serafim...

O enredo de Cassandra Clare é original e viciante. Resolvendo ler, prepare-se para muita ação e personagens cativantes, que não vão te deixar desgrudar do livro. A leitura não é difícil e o único pré-requisito é ser fã do gênero - aliás, de bons livros do gênero.

Lily Collins e Jamie Bower
“Se havia uma coisa que ela estava aprendendo com tudo isso, era a facilidade com que é possível perder tudo que se pensa que será para sempre.”

Cidade dos Ossos ganhará um filme com Lily Collins (Karen Murphy, de Sem Saída, e a Branca de Neve, de Espelho, Espelho Meu) e Jamie Campbell Bower (o Rei Arthur, da série Camelot, e o vampiro Caius, da Saga Crepúsculo). Não estou esperando muito, mas com certeza vou assistir. Confira o trailer abaixo:


Até mais, 
Gih

domingo, dezembro 16, 2012

Filme: Hotel Transilvânia


A cada dia fica mais evidente que a era de ouro das animações se foi. Apesar de não ser um desastre completo, Hotel Transilvânia só exalta esse fato.

No filme, Mavis (Selena Gomez) é uma vampira prestes a fazer 118 anos (o equivalente a 18 humanos). Seu pai, o Drácula (Adam Sandler), proprietário de um dos hotéis para monstros mais famosos do mundo, livre de humanos desde 1898, convida seus amigos monstros e o hotel fica lotado para a festa da menina. 

Mas o sonho de Mavis não é ter uma festa, não é rever os amigos e não é fazer 118 anos (embora esse último seja algo por que ela vem esperando). Drácula lhe disse que quando ela atingisse essa idade poderia enfim deixar o castelo. Conhecer o mundo, sim, é o sonho de Mavis.

Mas seu pai não está disposto a cumprir a promessa. Impedir Mavis de sair de casa e se envolver com humanos, consequentemente se machucando, torna-se uma tarefa mais difícil ainda quando Jonathan (Adam Samberg), um humano viajado, consegue entrar no castelo. E sua presença pode acarretar mais do que a libertação de Mavis.

Já há alguns dias minha amiga me arrastou para dentro do cinema, para ver Hotel Transilvânia. Minhas expectativas não eram muito altas - nunca fui apaixonada por animações - mas eu esperava ver algo no nível de Carros, por exemplo (o primeiro, porque o segundo tentou fazer o tipo "vamos conscientizar" e se estragou). O que eu encontrei foi uma ideia relativamente boa perdida num mar de piadinhas sem graça, cenas entediantes e personagens (principalmente os secundários) ruins.

E não digo piadinhas sem graça porque são dirigidas a um público de menos idade. São realmente sem graça, e piores ainda se comparadas aos gracejos (realmente engraçados) de filmes como Monstros S.A. e Madagascar (novamente, o primeiro). Humor forçado, que dá a impressão de só estar ali para impedir as crianças de pedirem à mãe para irem ver outro filme. É isso que você encontra em Hotel Transilvânia.

Os três exemplos que eu usei (Carros, Monstros S.A. e Madagascar) são de animações anteriores ao ano de 2007. Da mesma época, ainda posso citar outras (Procurando Nemo, 2003, Toy Story, 1995, Vida de Inseto, 1998, o insuperável O Rei Leão, 1994...)  excepcionalmente melhores que Hotel Transilvânia, um filme infantil sobre como uma menina vampira encontra um namorado no meio de um bando de monstros. Certo, talvez a história trate de família e libertação. Mas não deixa de ser o já bem explorado enredo sobre 0 pai superprotetor e a filha presa em casa, em comparação a todos os outros citados, histórias sobre amizade verdadeira, importância da família, 0 triunfo do bem sobre o mal... 

Conclusão? Depois da série de ótimas animações da década de '40, que incluiu Pinóquio, 1940, Dumbo, 1941, e Bambi, 1942, esse gênero realmente estourou nos anos '90, boa fase que se estendeu por toda a década de 2000. E aí se encerrou.

O primeiro erro foi insistir nas continuações só porque os filmes originais fizeram sucesso. Por que Procurando Nemo, por exemplo, nunca teve uma continuação? Porque a história não pedia. Carros também não pedia, nem Madagascar, apesar de o segundo filme da sequência ser melhor do que uma grande corrida para promover o combustível renovável, com mais explosões que o último Batman. Mas quando começaram a investir em filmes como Operação Presente e A Origem dos Guardiões, quando a originalidade foi substituída pela seguida das modinhas, aí já foi demais.

Hotel Transilvânia não foge disso. A modinha que segue é a dos monstros, que agora estão por todo o lado. Meu conselho? Se deu vontade de ver uma animação, ou de levar o filho para assistir uma, recorra á seção de filmes mais antigos de uma locadora, e não às salas de cinema.

Até mais,
Gih

terça-feira, dezembro 11, 2012

Site: Greenpeace, Desmatamento Zero

Por mais que o homem faça, construa, diga e escreva coisas incríveis, ele também faz muita besteira. Desmatar é uma delas. Ele precisa entender que ele está aqui pela natureza, e não o contrário. Mas não é assim, e muita gente não se importa.

Acho que todo o mundo conhece o Greenpeace. Aquela ONG de 20 anos que já fez coisas maravilhosas pelo planeta e continua fazendo. Pois é. Eles estão organizando já há algum tempo uma petição para que se aprove uma lei de desmatamento zero. E eu acho que, se todo mundo ajudar (perder cinco minutos de seu tempo para responder quatro perguntinhas que levarão o Congresso a decidir-se pela lei), há uma boa chance deles conseguirem.

Atualmente, fazem, além da petição do desmatamento zero, uma para fazer com que a marca Levi's se desentoxifique. A campanha começou logo após o sucesso da petição para que a Zara fizesse o mesmo.

Então acesse a página do Greenpeace do Desmatamento Zero e assine a petição. O Greenpeace é completamente confiável e acredita como eu que é possível mudar o mundo.

Até mais,
Gih

sexta-feira, dezembro 07, 2012

Site: Amazon Brasil

Acho que todo mundo conhece, já ouviu falar ou comprou na Amazon. Se sim, você sabe o quanto demora para a sua compra chegar dos Estados Unidos, sem falar do preço do frete. Bem, isso não é mais um problema já que agora temos a nossa própria Amazon, aqui no Brasil. No máximo, em breve não será mais.

No momento só há eBooks à venda na amazon.com.br, mas já está ótimo! O melhor? eBooks a preço menor que na loja da Apple, a IBookStore! Você se cadastra, baixa o programa Kindle (gratuito), compra, recebe o livro. Você pode até ler o primeiro capítulo antes da compra. Há também alguns livros totalmente grátis, mas clássicos em inglês não muito conhecidos em sua maioria.

Entretanto, fiz uma pequena pesquisa. O livro O Mundo é Bárbaro: E o que nós temos a ver com isso, de Luís Fernando Veríssimo. O livro físico, no site Submarino era R$16,90. Na promoção, R$12,90. O eBook na Amazon Brasil está por R$22,71. Então não abra mão de uma pequena pesquisa na empolgação.

E o Kindle, você já o conhece? É um tablet (um eReader, na verdade) feito especialmente para a leitura de eBooks. Atualmente a venda na Amazon por cerca de R$300,00, conheço algumas pessoas que têm e recomendam, embora alguns outros aleguem que o único eReader descente no Brasil seja o Kobo da Livraria Cultura, por R$100,00 a mais.

Além de tudo isso, se você é o famoso "autor de gaveta", que tem livro escrito, publicável, e não publica, é a sua chance. Você pode publicar na Amazon, sem editora. é claro que assim não vai ter seu livro no papel, mas na tela já é um começo. 

Se é autor independente e pretende continuar assim, o acordo na Amazon é para você, porque publicam o seu livro e você recebe boa parte dos lucros, mas não pode publicar a obra em nenhum outro lugar. Em alguns casos, publicar pela Apple (70% dos lucros sem necessidade de exclusividade) ou por uma editora vale mais a pena, mas, autor independente, considere a proposta da Amazon.

Então é isso: já temos uma Amazon só para nós, o que é bom para a compra de eBooks, mas livros físicos e originais ainda é com a boa e velha amazon.com.

Até e boas compras,
Gih

quinta-feira, dezembro 06, 2012

Texto: A sala dos livros mortos, Loyola Brandão

Já ouviu falar do Loyola Brandão? Sim? Não? Bem, então vou ajudá-lo...

Ignácio de Loyola Brandão é um famoso escritor brasileiro. Conhecido por seus livros, como o conceituado Zero, mas principalmente por seus contos com título iniciado por "o homem que..." ou "o homem de..." ou "o menino que...", como os mostrados abaixo:

O homem que espalhou o deserto
O homem do furo na mão
O homem que odiava a segunda-feira
Ignácio de Loyola Brandão é um famoso escritor brasileiro. Conhecido por seus livros, como o conceituado Zero, mas principalmente por seus contos com título iniciado por "o homem que..." ou "o homem de..." ou "o menino que...", como os mostrados acima.

Brandão, que ainda está na ativa, é também ótimo cronista, e é uma amostra de seu trabalho,que achei particularmente interessante que quero compartilhar aqui hoje. A crônica se chama A Sala dos Livros Mortos, e foi publicada no Estado de São Paulo, em 2008.

"No seu primeiro dia como funcionária daquela biblioteca pública, Ana Lygia foi levada pela diretora para conhecer o prédio. Subiram e desceram escadas, o elevador há muito tinha sido desativado por falta de verba de manutenção, por sorte eram apenas três andares, mais o porão. Secretaria, diretoria e salas e salas repletas de livros em estantes de metal, uma pequena sala de convívio, uma saleta para os jornais. Existia até uma quantidade razoável de volumes, ainda que o acervo estivesse desatualizado em relação à atual literatura brasileira. Quanto à mundial, a atualização era sentida pelos best-sellers, por aqueles que tinham sido os mais vendidos nas revistas semanais. Finalmente, desceram ao porão, havia montes de caixas com doações de livros ainda em fase de estudos, o que valia e o que não valia a pena, porque os doadores em geral entregam à biblioteca o que não querem em casa e o que ninguém quer e não presta para nada.

Duas saletas com material de limpeza e uma sala com porta de ferro, trancada.

Loyola Brandão
- E aqui?

- Ninguém entra. É a sala dos mortos.

- Mortos?

- Sim, a sala dos livros retirados de circulação.

- Retiram? E qual o critério?

- Se em cinco anos ninguém retirou o livro, ele é descartado do mundo dos livros vivos.

- E ficam aqui? Quanto tempo?

- Para sempre.

- Não podem ser doados a outras bibliotecas, ao público? Avisam: quem quiser livros venha buscar? Assim talvez continuem vivos!

- A lei não permite. É um bem público. Pertence ao patrimônio. É a situação mais complicada que existe, porque a burocracia impede essa doação, é preciso montar um processo jurídico e, como todo processo jurídico, se eterniza. Nem vale a pena, o melhor é esquecer.

- Posso ver a sala?

- Melhor não entrar. Aliás, tem um problema, a chave foi perdida, para mandar fazer outra monta-se um processo administrativo.

- Talvez tenha livros interessantes que eu queira ler.

- Não adianta, a lei diz que devemos inutilizar. Quando o livro vem para cá, tem uma determinada página arrancada, ou duas, uma do começo, outra do final.

Leitora desde a infância, Ana Lygia lembrou-se do Barba-Azul e do famoso cômodo no qual suas esposas não podiam entrar e quando entravam eram assassinadas. Sua curiosidade aumentou. Ela começou a trabalhar e meses mais tarde foi designada para um plantão de domingo, uma experiência nova. Aconteceu de ser dia chuvoso e ninguém foi à biblioteca. Ana Lygia lembrou-se da sala dos mortos, desceu, experimentou, trancada. Subiu, perguntou a uma auxiliar se sabia onde estava a chave, ela apontou para uma gaveta, disse que ali havia umas cem chaves, talvez fosse uma delas. Ana Lygia colocou-as em uma caixa e desceu. Começou a experimentar uma a uma.

Algumas ela descartou pelo tamanho, outras entravam, não giravam, ela não forçava, com medo de quebrar. Exercício de paciência. Também, ela não tinha nada a fazer. Finalmente, a chave 83 funcionou. Veio de dentro um cheiro abafado de mofo e umidade, ela abriu totalmente a porta, esperou. Procurou o interruptor e uma luz amarelada inundou o cômodo de fantasmas. Havia pilhas de livros amontoados até o teto. E, em volta, junto à parede, uma coleção de extintores de incêndio. Contou 35, cada um de um modelo, percebeu que alguns eram velhos, outros pré-históricos. Poderiam ser alinhados em um museu, ali estava a evolução dos extintores, os mais antigos enormes, desajeitados, para manobrar aquilo seriam necessárias duas pessoas.

Havia ainda relógios de ponto, alguns estapafúrdios, palavra que ela associou à idade do equipamento. Também fariam o encanto do velho Dimas de Melo Pimenta, um ícone da relojoaria nesta cidade. Ela experimentou mexer nas alavancas, umas travadas pela ferrugem, outras funcionaram com um ruído seco. Quantos teriam sido pontuais, quantos o relógio teria punido? Gostava de imaginar coisas assim, afinal, havia um quê de ficcionista dentro dela, daí sua paixão pelos livros e por ter escolhido a profissão. Ana Lygia percorreu aquele porão empoeirado contemplando escovas, vassouras, rodos, baldes furados, panos de chão podres, latas de cera, tubos de desinfetantes, detergentes, latas com pedacinhos de sabão, escovões. Nossa, há quantas décadas o escovão desapareceu da cena doméstica, quem ainda encera a casa? Tudo que devia ser descartado, porém era impossível, tratava-se de patrimônio.

Afinal, dedicou-se aos livros. Estendeu a mão, curiosa, puxou um. A Menina Morta, de Cornélio Penna. Puxa, esqueceram o Cornélio? Ninguém o leu por cinco anos? Foi folheando, livro grosso, talvez isso tenha assustado. Lendo. De repente percebeu a página arrancada. Apanhou outro livro, A Montanha Mágica, de Thomas Mann. E José de Alencar, Lúcio Cardoso, Ibiapaba Martins, Osman Lins, Mário Donato (puxa, fez tanto sucesso nos anos 50), José Geraldo Vieira, John dos Passos, Romain Gary, Malcolm Lowry, Oscar Wilde, Maria Alice Barroso. Todos mutilados. Apanhou um deles, escondeu debaixo da blusa. Levou para casa. Na biblioteca de um amigo encontrou um exemplar completo, digitou a página faltante, colou dentro do volume doente. A cada semana, leva um embora, recupera. Ela imagina que em alguns anos terá recuperado todos. Leva para bibliotecas comunitárias, existem várias. A simples idéia de ver um livro reciclado, ou queimado, a deixa doente. Mais fácil comprar outro? Sim. Mas e o prazer de salvar um livro?"

Eu não poderia concordar mais com a última frase.

Acho que todos esses escritores citados como esquecidos, não foram de fato esquecidos (ou pelo menos eu espero que não). Quem foram esquecidas foram as bibliotecas. Afinal, pense bem. Qual foi a última vez que você alugou um livro numa? Melhor: a última vez que você entrou em uma? Não se lembra? Pois é.

Na minha opinião, as bibliotecas não vão se extinguir facilmente. Vão estar sempre lá. Mas mergulhadas cada vez mais num esquecimento profundo, escuro e espesso como lodo. Não queremos isso. Eu não quero. E é engraçado, porque é muito mais fácil, mais simples, ir até uma biblioteca e alugar um livro do que comprar um. E se as bibliotecas estiverem mais em evidência, aqueles que não tem condição para comprar livros não terão mais desculpa para não ler. Resultado: ir a uma biblioteca, alugar um livro, incentiva a leitura de terceiros.

Doar livros para bibliotecas também seria bom. Há livros ótimos nelas, mas em geral se doa aqueles que estão ocupando espaço necessário para os livros "realmente bons". Só uma vez, doe um livro que você acha que poderá ser aproveitado, talvez até disputado, e que tenha fila para alugar. 

Se não quiser, tudo bem. Só, e isso, sim, é um apelo: vá a uma biblioteca. Alugue um livro. Devolva no prazo. Antigamente, se ia à biblioteca toda a semana. E agora?

Obrigada,
Gih

quarta-feira, dezembro 05, 2012

Moda: Pulseiras

Há alguns dias, falei sobre como estampas e bijuterias do Reino Unido viraram tendência (aqui). Hoje o assunto novamente é moda, mas o foco é outro: as pulseiras.

Talvez nem todo mundo que se vê na rua as esteja usando, mas são muito recomendadas para completar os looks, podendo combinar com os sapatos, a bolsa ou os acessórios para o cabelo. Mais do que isso, se usa as pulseiras em conjunto. Eu mesma estou usando, nesse momento, o conjunto de pulseiras Mini Eclectic da loja Accessorize (R$42,00). À primeira vista elas podem parecer não ter nada a ver uma com a outra, mas, acredite, ficam ótimas juntas. Podem ser coloridas ou de uma cor só. É claro que, se você não é uma especialista em moda (como eu), é melhor já comprar os conjuntos prontos, em vez de tentar ficar montando.  


Outra boa ideia é usar com as pulseiras um relógio. Aqueles que se troca a pulseira, como da Champion, são ótimos para isso. Mas, outra vez, tem que combinar.


Mas o tipo de pulseira mais requisitado atualmente é o com pingentes, que você pode montar de acordo com o seu gosto. Quem nunca viu a propaganda da Life by Vivara da Isis Valverde? Pois é. Mas, ao que tudo indica (e eu posso estar errada), a ideia não foi da Vivara, e sim da Pandora. De qualquer forma, ambas são lindas, e quem sai ganhando com a variedade somos nós. Também é possível comprar a pulseira (ou uma fita, também fica ótimo) e os pingentes separadamente, em lojas diferentes.



Para finalizar, também estão na moda pulseiras de caveira, tanto para as rockeiras quanto para as mais delicadas, e os spikes, que são aquelas espécies de taxinhas que se encontra até em short. Além desses, o símbolo da paz aparece bastante.


Eu não sou a dona das fotos desse post. Se os direitos autorais de alguma delas são seus ou de alguém que você conhece, me contate e eu darei os devidos créditos.

Aproveite o Natal para dar e ganhar muitas pulseiras.
E até mais!
Gih

segunda-feira, dezembro 03, 2012

Site: Potter More


Quem aí gosta de Harry Potter? Eu gosto! Bem, hoje vou mostrar para vocês um site que tem tudo a ver com o tema. 

A J. K. Rowling levou muitos anos para escrever o mundo de Harry Potter. E, é claro, nem tudo que ela imaginou pôde entrar nos livros. Ela compartilha conosco, reles mortais, um pouco desse seu esclarecimento em que diz respeito a todo esse universo mágico, desde seus primeiros pensamentos à até então desconhecida história de alguns personagens, tudo conteúdo exclusivo, no site www.pottermore.com. Perfeito, não? Mas é aqui que eu dou a má notícia: está tudo em inglês, espanhol ou italiano. Mas nada que amor pela saga, muita boa vontade e um dicionário online não resolvam.

E não é só isso que o site Potter More oferece. Você pode recapitular a história, se já tiver lido os livros ou visto os filmes, ou descobri-la, se não, com ilustrações dos momentos de cada um dos sete livros. Uma interação total, que conta até mesmo com o som das cenas (barulho de água se há torneiras abertas, de vento se é um jogo de quadribol...). E se você não souber inglês, pode apenas passar as cenas.

E mais. Você pode abrir sua própria conta no Gringotts (o banco dos bruxos), comprar sua própria varinha (personalizada!) e entrar na sua Casa ideal (a minha é Sonserina, acredita?). É possível ver que fazer o site deu bastante trabalho, pois há muito conteúdo, e tudo é muito bem feito. As imagens são lindas, há trechos do Audio Book, cuja versão digital é possível comprar, assim como os eBooks de outros três livros da J. K. Rowling relacionados a Harry Potter.

Você pode se divertir muito no Potter More, independente da sua idade. Recomendo de verdade, mesmo que seja apenas para ler de vez em quando por ter muita coisa. Divirta-se fazendo feitiços e poções. Vale a pena! 

Abaixo, J. K. Rowling anuncia o Potter More, transcrição em baixo.

Até mais,
Gih


Treze anos após a publicação do primeiro livro do Harry Potter, ainda estou surpresa e encantada com a resposta ao livro. Mesmo com o sétimo livro publicado e o oitavo livro filmado, ainda recebo centenas de cartas, e os fãs de Harry continuam entusiasmados e criativos como sempre. Então eu gostaria de utilizar essa oportunidade para agradecer. Agora estou em posição para dar-lhes algo único: uma experiência online diferente de qualquer outra. É quente, fria e morna. É a mesma história, mas com algumas adições cruciais, e a mais importante é você. Da mesma forma que a experiência de ler depende da criatividade do autor e do leitor, que juntamente criam a história, Potter More será criado, em parte, por você, o leitor. A geração digital poderá desfrutar uma experiência de leitura  online segura e única, construída em torno dos livros do Harry Potter. Potter More será o lugar onde fãs de qualquer idade poderão compartilhar, participar e redescobrir histórias. Também será o lugar para comprar os livros digitais e, pela primeira vez, eBooks da série Harry Potter. Eu também farei parte do site, porque estarei compartilhando informação adicional do mundo de Harry Potter que estive guardando por anos. Potter More estará aberto a qualquer um a partir de outubro. Boa sorte.