quinta-feira, novembro 29, 2012

Filme: O Garoto de Liverpool

O Garoto de Liverpool não narra a história de um astro do rock. Narra a história de um jovem confuso e rebelde, vivendo e dividindo com seu melhor amigo sua vida conturbada, e que vira, coincidentemente, um astro do rock. É claro que, se John Lennon nunca tivesse se tornado um Beatle, não teríamos hoje o prazer de não só ouvir sua música, que é seu maior legado, mas também de assistir o filme baseado em sua vida quando adolescente.

John (Aaron Johnson, a réplica exata do ator Logan Lerman) está no ensino médio quando seu tio George (David Threlfall), com quem mora, morre. Assim, o destino tira-lhe de forma cruel seu parente mais próximo, visto que vivia com ele e com a distante tia Mimi (a incrível Kristin Scott Thomas) desde os quatro anos. E é quado John descobre o endereço da mão sobre a qual pouco sabe, de quem começa a se aproximar e a descobrir o quanto ama. É Julia Lennon (Anne-Marie Duff) que incandesce o amor do futuro Beatle pela música, e o menino que deseja ser Elvis começa uma banda.

Como eu já disse, o filme trata muito mais do menino John do que do Beatle John, e não o assista esperando ver grandes shows da banda ou algo assim. Você tem a chance de ver, por outro lado, o início do The Beatles, a entrada de Paul McCartney (Thomas Sangster) e George Harrison (Sam Bell) e a linda amizade entre John e Paul. O filme é completamente válido para aqueles que não são fãs do The Beatles, inicialmente The Quarrymen, em homenagem à escola dos então participantes da banda.

O principal assunto de O Garoto de Liverpool é o relacionamento de John com sua família. Sua história com seus pai, mãe e tia é muito triste e muito bonita também, bonita da mesma forma que é sua amizade com Paul. Julia, retratada como uma mulher inspiradora, e Mimi, como uma mulher dura, ambas têm seu lugar nessa tentativa de John de desvendar os acontecimentos de sua infância.

Eu tive a oportunidade maravilhosa de ver o filme legendado e me deleitar com os deliciosos sotaques britânicos fortes e, se quiser o meu conselho, faço o mesmo.

Mesmo que não seja, muito provavelmente, a adaptação biográfica preferida do fã de The Beatles, O Garoto de Liverpool é um filme tocante que relata, mesmo que não com tanta exatidão (afinal ninguém esteve do lado de nenhum Beatle a cada minuto de suas vidas), uma parte da vida de John Lennon que você não pode simplesmente ler na Internet. No mínimo, não com esse nível de interpretações.


Até breve,
Gih

quarta-feira, novembro 28, 2012

Moda: A Invasão Britânica

Agora, onde quer que você vá, vê alguma referência ao Reino Unido ou à Inglaterra. Geralmente na roupa ou então nas unhas, é provável que nem os ingleses amem tanto o seu país. Apesar de não ser a pessoa que mais segue tendências no mundo, gosto dessa nova moda, principalmente por sempre ter gostado da Terra da Rainha. Vamos descobrir como aderir ao Movimento Britânico?

Um dos objetos que faz referência ao reino que mais se vê é a capinha para celular, IPode, Iphone...

Todas as capinhas de IPhone acima estão à venda no Brasil.
Há também alguns modelos de tênis, esse à venda no site em inglês da Converse:


Esse anel é vendido no site iloveacessorios.tanlup.com por R$34,90:


E ainda outros objetos, como fones de ouvido e almofadas. 

Site CoisasDaDoris.com.br, R$178,00 cada

No site Tandland.com, R$35,00
No site da Centauro é possível encontrar a camisa da Seleção Inglesa por R$189,90:


Algumas lojas vendem objetos do Reino Unido, como Accessorize, que vem da Inglaterra:

Loja Accessorize, R$24,00

Loja Accessorize, R$14,00

Loja Accessorize, R$145,00

E não podemos esquecer, é claro, das clássicas unhas com a bandeira:


Até mais!
Gih

segunda-feira, novembro 26, 2012

Texto: A Lógica de Einstein, por Albert Einstein

Estava lendo o Tumblr quando de repente me deparei com o texto abaixo. Achei tão bonito e ao mesmo tempo tão genial, e esse pensamento só foi completamente justificado quando vi quem era o autor.

“Conta certa lenda que estavam duas crianças patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso e congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso ?
É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis !
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou :
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?!
- É simples - respondeu o velho. - Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz."
Albert Einstein

Não é lindo?

Até mais.
Gih

domingo, novembro 25, 2012

Música: The Maine

Dentre as bandas que eu conheço a fundo, The Maine é aquela cujo amadurecimento é mais evidente. Atualmente gravando seu quarto álbum, pode-se perceber sua evolução. Enquanto o primeiro CD é mais direcionado ao público feminino adolescente, o segundo já é mais neutro quanto ao sexo dos fãs e o terceiro, completamente neutro. Além disso, pelo menos na minha opinião, sua música foi ficando cada vez melhor!

A banda The Maine, cujo nome surgiu a partir da música Coast of Maine, da banda Ivory, foi criada em Tempe, no Arizona, por Pat Kirch, bateria, e Garrett Nickelsen, baixo. Logo se juntaram a eles John O'Callaghan, vocal, Ryan Osterman e Alex Ross, ambos na guitarra. Os dois guitarristas mais tarde saíram e foram substituídos por Kennedy Brock e, por último, Jared Monaco. Não estou exagerando quando digo que todos eles são talentosos. A voz de John é completamente única, Garrett é o melhor no baixo... E por aí vai.

Seu primeiro disco (sem contar EPs) foi Can't Stop, Won't Stop (2008), que tem músicas boas, como Into Your Arms (vídeo). As letras, no entanto, não são tão brilhantes como as mais recentes. O fato é que a maioria das letras fala de relacionamentos, como "Diga que você me ama, e tudo ficará bem. Você está pensando em mim? Venha comigo essa noite.", de I Must Be Dreaming. Por outro lado, minha música preferida da banda, We'll All Be, está no disco.

   Into Your Arms

O segundo CD foi Black & White (2010). Já dá para notar uma mudança no tipo de música. Don't Stop Now, Color e Every Road ainda lembram um pouco o primeiro álbum, o que não significa que sejam ruins. Ainda há letras de amor, mas, bem, me expressei mal, não sobre amor, mas sobre garotos e garotas. Mas há menos "Eu estou me apaixonando, mas está caindo aos pedaços" (Into Your Arms), e mais "Ela se apresentou pelo sobrenome. O tipo de garota que você rouba do time de futebol americano" (Right Girl, vídeo). 

Right Girl

O terceiro e (por enquanto) último disco da banda é Pioneer, ao qual eu não tenho críticas. De verdade. Tem uma pegada mais rock, as letras são incríveis e muito reais, as músicas viciam. O CD conta ainda com um hidden track (uma "música escondida"), One Pack of Smokes from Broke, que eu considero uma das melhores, embora algumas pessoas possam não gostar, por ter um começo muito lento. Depois de cinco minutos de silêncio que seguem a suposta última música, Waiting for my Sun to Shine, ouve-se o hidden track

Adoro Identify (segundo vídeo). Mesmo que metade da letra seja apenas Yeah, Identify, o que eu não critico por conta dos ótimos solos por trás, ela, como muitas das outras músicas, tem um significado, que, se analisado calmamente, é muito verdadeiro. As letras são sinceras: "Algumas coisas não estão em minhas mãos. Eu sou o que o tempo e a consequência fizeram de mim." When I'm at Home também é nesse estilo.

Depois de My Heroine, Misery (primeiro vídeo), o primeiro single do álbum, é a música mais rock do CD, então não pensem que todas as outras vão nesse estilo. Para que isso não aconteça, coloquei também o vídeo de Identify:

Misery

Identify


Acho que o motivo dessa evolução da banda foi, além de seu crescimento como pessoas, o fato de não ter uma gravadora por trás deles. A partir do Pioneer, a banda tornou-se independente, o que foi ótimo para seu desenvolvimento. Agora são só os cinco, seu empresário e irmão do baterista, Tim Kirch, o fotógrafo Dirk MaiMatt VanGasbeck, o tecladista, e alguns outros da produção. Sem uma gravadora, eles são livres para fazer o que quiserem e estão indo muito bem.

O bom de ser fã brasileiro do The Maine é que eles têm muitos fãs aqui no nosso país, então vêm para cá com frequência. Vieram agora em julho e gravaram seu primeiro DVD no show de São Paulo. Estou louca para comprar, porque amo a banda, mas, principalmente, porque eu fui nesse show! Chama-se Anthem for a Dying Breed, que é um trecho da música Don't Give Up on 'Us'.

Fiquem com uma foto da banda por Dirk Mai (sim, eles adoram fotos em preto e branco) e até amanhã!
Gih


sábado, novembro 24, 2012

Site: Aniboom, Animações

Estava assistindo um vídeo engraçadinho no Youtube outro dia. Na descrição, a frase: para mais animações, visite o site Aniboom (<- clique para que a página seja aberta em outra guia). Eu, curiosa como sou, fui ver do que se tratava, e encontrei um site em que se pode postar e assistir animações de todos os tipos.

De comédia a drama, há os vídeos mais diversos. Alguns fofos e engraçados, outros estranhos e sombrios. O site está em inglês, mas não é difícil se localizar nele. De Explore, no topo da página, para Animations, e muitos vídeos já aparecerão na tela. Depois você tem a opção de escolher o tema. Não é difícil entender as palavras, pois a maioria é parecida com o português (comedy, drama, horror...). As palavras mais complicadas são Showreel, que são vídeos postados para que pessoas procurando animadores para empregar possam ver, e Edgy, que são aqueles que podem perturbar os telespectadores, em sua maioria vídeos para maiores de 18 anos. 

É claro que, se o site é em inglês, os vídeos também são. Mas a maioria deles não têm falas, apenas as imagens e uma música de fundo, ou poucas e curtas falas, desnecessárias para a compreensão do vídeos.

E, como eu já disse, no Aniboom, você também pode postar vídeos, mesmo que não profissionais. Eu não tentei, pois não tinha o que postar, mas se você gosta de fazer animações, por que não? Tente, e depois mande um e-mail para mim (minhas.melhores.impressoes@gmail.com) com o seu vídeo, que eu posto aqui no blog!

Para postar um trabalho, é necessário se registrar no Aniboom. Há três formas: como "Eu quero trabalhar" e como "Eu quero postar um projeto são as principais. "Eu quero trabalhar: Criadores procurando por um novo projeto - 2D, 3D, ilustração, design, arte conceitual, produção" e "Eu quero postar um projeto: Companhias ou indivíduos que precisam de criadores para animações". A terceira é: "Animadores: Não está procurando por trabalho agora, mas quer postar suas animações na sua conta do Aniboom".

Bem, eu selecionei três vídeos diferentes para você (tanto aquele que quer postar quanto aquele que quer assistir) ver que tipo de coisa é postada lá. Assista e depois comente o que achou!

Silly Beast and the Chicken
O Monstro Bobo e a Galinha, de Justine Bonnard

A tradução do resumo do vídeo: "Série piloto: O Monstro está dormindo quando uma galinha sobe na sua cabeça..."

Sei que disse que os vídeos são em inglês, mas na verdade esse é francês. Tem alguns espanhóis também. Mas não se preocupem, não tem falas. É a respeito de um monstro e uma galinha, muito engraçadinho e com uma ótima qualidade de imagem.


Dilla - Ringling Short Film
Dilla - Curta Metragem Ringling, de Michael Klim, Stanley Moore, Dominic Pallotta e Michael Sauls

A tradução do resumo do vídeo: "Um tatu vive num mundo perfeito que é ameaçado quando um caçador entra em cena."

É mais um vídeo bonitinho e educativo do que qualquer outra coisa, mas vale a pena ver.


The Monnk and The Monkey
O Monge e O Macaco, de Brendan Carroll e Francesco Giroldini

A tradução do resumo do vídeo: "Um jovem determinado chamado Ragu é enviado por seu mestre para sua última prova para virar um monge. Uma tarefa aparentemente fácil se torna um desafio inesperado para Ragu quando ele descobre o real significado da prova."

Esse é o mais bonito dos três vídeos. Não é uma comédia, é uma aventura que ensina uma lição. Como tem falas só no começo e no final, resolvi traduzir:

Início
Monge: Você foi bem. Acredito que esteja pronto para...
Ragu: Para virar um monge?
Monge: [risada] Uma última prova, Ragu. Escale a Montanha do Norte. Lá você encontrará uma árvore antiga que carrega uma fruta secreta. Eu gostaria que você coletasse essa fruta para mim, Ragu. Espere próximo à árvore até a fruta cair e lembre-se, Ragu, você precisa ser paciente.

Final
Ragu: Mestre, sinto muito. [entrega o bastão] Eu não o mereço.
Monge: Besteira, Ragu. Meu amigo e eu pensamos diferente. [macaco aparece e põe chapéu em Ragu] Agora você está pronto para...
Ragu: Para virar um monge?
Monge: Sim, Ragu. Para virar um monge.


The Face Shop
A Loja de Rostos, de Noella Borie

A tradução do resumo do vídeo: "A Loja de Rostos é uma comédia tenebrosa para crianças sobre um jovem chamado Neil Sem Rosto.'

Apesar da categoria do vídeo ser comédia e o resumo dizer que é uma história para crianças, eu discordo em ambos os aspectos. É uma história sombria sobre um menino que não tem rosto, animação bem no estilo do filme Coraline, inclusive com um final parecido. É interessante/intrigante.

Tem algumas falas. Nada de que vocês possam, se não entenderem, sentir falta. Em todo o caso, aí está. Assista e, quando haver uma fala que você não entendeu, venha checar. São todas falas do fantasma, pois Neil não fala nada e o Joe só balbucia, exceto uma, mas eu aviso qual.

No início: É aqui. Ah, oi, Joe. Eu trouxe o carinha de que te falei.
Aos 2 minutos: Então, como vai a vida?
2:45: Por que você não tenta uma dentadura? Tente esse. Uau, ficou bom!
3:03: Parece que achar o seu rosto vai ser mais difícil do que eu pensei.
3:25: Agora você parece bobo.
3:36: E agora?
3:49: Ei, você pode fazer o seu próprio rosto agora! O que você acha, Neil?
4:27, fala do Neil: Eu... Eu posso falar!
4:32: Aleluia! Agora vamos comemorar. Obrigado, Joe.
4:55: Não se preocupe, Neil. Vamos achar o seu rosto de verdade algum dia. Mas por agora vamos beber até nossas cabeças explodirem.


Há muitos outros vídeos encantadores no site, como Holy Sheep e A Grim Task, ambos comédias, embora haja, como eu já disse, outros gêneros. Então vá dar uma olhada e depois me diga o que achou!

É isso por hoje, até amanhã!
Gih

sexta-feira, novembro 23, 2012

Livro: Gatos Sortudos, Juliana Bussab e Susan Yamamoto


Gatos Sortudos é o livro mais adorável que eu já li. E, mais do que isso, ajuda gatinhos que um dia passaram frio, fome, sede, e hoje estão precisando de um lar.

Como assim? Bem, esse livro foi escrito por Juliana Bussab e Susan Yamamoto, as fundadoras da ONG Adote um Gatinho, na foto ali embaixo com esse gatão. Elas trabalham com seus voluntários há quase dez anos resgatando gatos das ruas da cidade de São Paulo, cuidando, castrando, vermifugando e vacinando-os, e então doando-os para famílias interessadas, de São Paulo ou do ABC.

Hoje, o Adote um Gatinho é considerado a maior ONG de resgate e doação de gatos do Brasil, mas não conseguiu nenhum patrocínio desde que foi criado. Vive das doações de pessoas como nós, que se importam com os gatos, das vendas da lojinha no site e muitas vezes da conta pessoal das fundadoras.

E é aí que o Gatos Sortudos entra. As autoras abriram mão dos diretos autorais e os doaram para a ONG. Assim, quando você compra o livro, está ajudando os gatinhos que chegam da rua maltratados, famintos e doentes.


A passagem a seguir não é um trecho do livro, e sim do boletim de outubro da ONG, que você pode receber por e-mail todo o mês se cadastrando no site do Adote um Gatinho. É a história de uma gatinha resgatada, da foto embaixo da das fundadoras, que logo entrará para adoção. Não tem nenhuma história do gênero no livro, mas gostaria que vocês soubessem do tipo de trabalho que o Adote o Gatinho faz:

"Quando falamos para as pessoas protegerem seus gatinhos pretos em época de Halloween/Dia das Bruxas, não é à toa. Essa gatinha escapou graças a uma menina de 15 anos que nos enviou o seguinte e-mail em pleno dia 31/10: 'Ontem, eu vi uma coisa que nunca tinha visto na minha vida. Pessoas estavam fazendo uma macumba  aqui na comunidade em que moro. Jogaram farofa e bebida, pregaram o gato numa madeira cheia de desenho e largaram ele lá, cheio de vela em volta. Eram três adultos. Um coisa super sinistra. Quando eles foram embora, dei um tempo, fui lá. Ele estava amarrado com fitas vermelhas e pretas, tinha uma parte do pelo das costas raspado e tinha sangue lá. Ele estava vivo. Eu e minha mãe trouxermos ele para casa e queríamos que vocês pegassem ele pq não temos dinheiro para ficar com ele...ele é bonzinho.' Imediatamente mandamos buscar a gatinha e, felizmente, ela está bem de saúde. A pequena está se recuperando do susto na casa da Regiane e, em breve, poderá ter um final feliz em uma casa com muito amor."

Essa é a crueldade humana.  

Bem, vamos à história do livro. Quero dizer, às histórias, pois são doze, cada uma sobre um ou dois gatinhos, todos resgatados. São histórias reais, tocantes, que te fazem querer xingar aqueles que maltratam os gatos, abraçar o seu próprio, se você tiver um, e parabenizar a Susan e a Juliana pelo trabalho tão lindo que fazem. Elas não hesitariam em passar a noite em claro com um gatinho doente, levar um outro à UTI às 3h da manhã se fosse necessário, abrir mão de muita coisa por esse bichinhos.

Cada história traz consigo uma adorável ilustração do gatinho em questão, como essa da gatinha Emília (ao lado), e no início há páginas com fotos dos mesmos. O livro foi muito bem escrito (tanto é que é capaz de arrancar algumas lágrimas) e mesmo que o dinheiro não fosse para a ONG, eu compraria, pois gostei de ler histórias tão bonitas que te fazem pensar. Além disso, a leitura flui, é rápida, e dá vontade de reler.  Não pude evitar, e logo depois que virei a última página visitei o site da ONG e fiquei admirando os gatinhos para adoção, muitas vezes com histórias tristes, hoje tão saudáveis e bonitos.

Escrevo essa resenha como blogueira, mas como amante te gatos também. Essa resenha e tudo o que direi são iniciativas minhas e acho sinceramente que as minhas próximas palavras poderiam interessar a alguns de vocês. Espero que sim.

Se você quiser ajudar a ONG, entre no site adoteumgatinho.uol.com.br (<- clique no link). Através desse, é possível descobrir como fazer doações de ração, remédios, cobertores, e qualquer quantia em dinheiro, que será utilizada no tratamento dos gatos. Também é possível comprar os lindos produtos que a lojinha do Adote um Gatinho oferece: há cobertores, camisetas, potes de ração, agendas, calendários etc. Se quiser adotar um gato, é necessário que viva na cidade de São Paulo ou na região do ABC, e, presando a segurança dos bichinhos, a ONG exige que todas as janelas da casa ou apartamento sejam teladas, inclusive basculantes. O Noruega, por exemplo, gatinho preto da foto aqui ao lado, está esperando por um lar.

Se você mora em São Paulo, não perca a oportunidade de ir no Bazar de Natal do Adote um Gatinho, que acontecerá no dia 02 de dezembro, no Clube Homs, Avenida Paulista. Eu estaria lá. Haverá venda de produtos do Adote um Gatinho e de seus parceiros, e o dinheiro dos produtos irá para os gatinhos. Há mais informações no site.

Obrigada por terem lido. Sei que essa não foi uma simples resenha, mas acho que, para que o mundo se torne um lugar melhor, atitudes devem ser tomadas. Juliana Bussab e Susan Yamamoto já tomaram as delas, e eu me sentiria envergonhada se, diante de um trabalho tão lindo, fizesse a resenha do seu livro de forma imparcial. Não vou fingir não me importar com os animais. E você?

Gih


quinta-feira, novembro 22, 2012

Filme: MIB - Homens de Preto 3


Não faça perguntas cujas respostas você não quer ouvir.” – Agente K

Homens de Preto 3 conta a história do Agente J (sim, finalmente legendaram certo: J, não Jay; K, não Kay) que, depois da fuga da prisão de Boris, o Animal, um boglodita, acorda uma manhã e descobre que seu parceiro, Agente K, não existe mais. Embora J tenha passado os últimos 14 anos na presença dele, dizem na sede dos Homens de Preto que K morreu há mais de 40 anos, tentando capturar Boris. Dessa forma não teria feito o que, na realidade onde J vivia, fez. K não instalou o ArcNet, escudo capaz de proteger a Terra de uma invasão boglodita. O planeta está, então, desprotegido. J tem de viajar no tempo de forma nada convencional para salvar não só a vida de seu parceiro, mas também todo o planeta da invasão boglodita. 

O enredo indiscutivelmente melhor do que os anteriores é salpicado de humor de bom-gosto, de bons personagens, como Griffin, o arcaniano capaz de enxergar as diversas possibilidades do futuro, e de notáveis atuações, como a do insubstituível Will Smith, além de Tommy Lee Jones. Apesar disso, há pequenos furos. Nada de tão terrível, na verdade.

Homens de Preto evoluiu. Tornou-se mais verossímil dentro de seu próprio universo, perdeu a inocência. Deixou de ser apenas a insignificante história de dois agentes lutando contra alienígenas bem grandes e nojentos. Mas, não se preocupe, ainda tem alienígenas grandes e nojentos. Só não são os únicos.

Então eu recomendo, sim, MIB 3, para todos. Mas não comece a assistir esperando um superenredo de Jornada nas Estrelas. Ele é bom dentro do proposto: uma comédia de ficção científica, que não força o humor nem subestima a inteligência do telespectador.

É isso. Se não querem perder nenhuma publicação aqui do blog, mas receber um e-mail a cada novidade, assinem! E comentem, por favor, para que eu possa saber o que estão achando do blog até agora!

Obrigada e até logo!
Gih

quarta-feira, novembro 21, 2012

Livro: Bela Maldade, Rebecca James



"Estive tentando esconder isso de todo mundo por muito tempo. É uma coisa muito definidora. Ela me mudou. Completamente."

Bela Maldade narra três histórias simultaneamente: os acontecimentos principais, os acontecimentos passados aos principais e os acontecimentos futuros aos principais. Nesses mais importantes, Katherine é uma menina tímida, sem amigos, que acaba de mudar-se para uma nova cidade onde mora com a tia e reserva um passado obscuro. Surpreende-se quando Alice, a menina mais linda, inteligente e popular da escola convida-a para sua festa de aniversário. Seu primeiro impulso é recusar, mas as habilidades de persuasão da encantadora Alice são boa o suficiente para convencê-la. A partir daí, ela, seu melhor amigo apaixonado, Robbie, e Katherine tornam-se inseparáveis. Inicialmente Katherine não vê, mas sua amiga apresenta um comportamento não só possessivo, mas muitas vezes detestável e maldoso.

Os acontecimentos passados narram a forma como Katherine perdeu sua irmã mais nova, Rachel, de forma brutal; e os futuros, a vida dela após a morte de Alice, quando já tem uma filha de quatro anos.

Bela Maldade não é um livro a que se possa permanecer indiferente após a leitura. Fala sobre tudo o que se possa falar num livro: amor, amizade, família... Mas essas coisas não são apresentadas da maneira convencional. Não é um livro infantil ou um conto de fadas. É a realidade exposta sem pudor algum. Então, se você lê para fugir completamente do seu mundo e problemas e ir a um lugar onde tudo dá certo, talvez esse não seja o livro para você. 

Rebecca James escreveu sobre adolescentes, mas a adolescência não é o tema principal, e sim a manipulação psicológica, a culpa, a coragem... Tem muito a ensinar, mas não foi escrito com o objetivo de dar lições de moral, de forma alguma. A forma com que as três realidades são narradas torna todas elas interessantes. Quando ocorre a transição de uma para outra, você fica triste pela sua ansiosidade em saber os próximos acontecimentos daquela que foi interrompida, e feliz pela sua inquietação em saber sobre aquela que vai começar, principalmente quando se trata da principal e da passada.

Apesar da história girar em torno do mal que Alice causa a Katherine, é possível concluir, conforme o livro vai se desenrolando, que ela mudou a vida de Katherine para sempre, tanto de forma positiva como negativa, mesmo que suas intenções não fossem essas. Também pode-se perceber, logo no início, o impacto que a família tem sobre ambas as meninas e suas personalidades.

Gostei muito mais da capa brasileira, a da primeira figura, do que a dos Estados Unidos, da Austrália e mesmo a do Reino Unido, que é bem parecida com a primeira (e falando nisso, o livro é, milagrosamente, australiano e não americano), mas, mesmo assim, as fotos dos quatro estão no post.

Conclusão? Se você busca uma leitura envolvente, mas que não seja leve; que te faça amar todos os personagens, à exceção apenas, quem sabe, do vilão; uma história atual; então Bela Maldade é para você. Apesar disso, considere bem, pois muitas pessoas, com certeza, detestariam essa história onde a realidade está tão impiedosamente presente.

O que achou da resenha? Comente! Estou curiosa em saber sua opinião! 

Agora que o feriado acabou, não vou poder postar todos os dias, mas, é claro, também não vou esquecer do blog. Se não querem ter de ficar checando o tempo todo, assinem! Dessa forma, vão receber um e-mail a cada nova publicação. A próxima resenha será sobre Homens de Preto 3, fiquem ligados!

Até mais!
Gih

terça-feira, novembro 20, 2012

Esporte: Futebol Americano, NFL


Há muito preconceito ao redor do futebol americano aqui no Brasil. Sobre ele, a maioria dos brasileiros já disse ou ouviu algo como: é só um monte de caras grandes se jogando uns contra os outros. Talvez você concorde. Até um ano atrás, eu concordava.


Quando meu pai começou a assistir futebol americano, ele não entendia nada do esporte. Eu muito menos. Mesmo assim, eu assistia com ele, e aos poucos nós fomos aprendendo as regras, sem ninguém explicar. Agora, já  entendemos, torcemos pelos nossos times, e assistimos sempre que passa na televisão. 

Já podemos dizer que futebol americano não se trata de um monte de caras grandes se jogando uns contra os outros. Não só. É um esporte de estratégia. A presença de jogadores especializados para cada jogada prova isso. Como li uma vez, é um jogo de xadrez jogado na vida real por gladiadores em armaduras.

Para aqueles cujo preconceito eu consegui eliminar, vou explicar um pouco das regras. Só o básico. Para quem se interessar...

Vou explicar as regras da NFL (impedindo gafes, se pronuncia “en ef el”, não “ene efe éle”), a Liga Nacional de Futebol Americano dos Estados Unidos, a principal do país. É uma competição da qual participam trinta e seis times. Eu gosto particularmente do New England Patriots. No início da temporada (que está acontecendo nessa época) há jogos toda os domingos, segundas e quintas-feiras, transmissão no Brasil pela ESPN. Depois acontecem os playoffs, o mata-mata. A final da competição é chamada de Super Bowl. Aquele com a maior audiência da TV estadunidense. Sabe?

Bem, vamos às regras. Há a todo momento vinte e dois jogadores em campo, onze de cada time. Só haverá um quarteback (jogador que planeja as jogadas) em campo: o do time que está atacando. O objetivo desse time será chegar à endzone do outro, ou seja, no fim do campo do lado adversário. Ele terá três tentativas para avançar no mínimo dez jardas (uma jarda: quase um metro), seja correndo com a bola, seja arremessando-a. Se conseguir, terá mais três chances para outras dez jardas. Se não, ele terá que fazer uma escolha: ou chuta a bola daquele ponto para que o outro time comece sua jornada em direção à endzone adversária, ou arrisca uma quarta tentativa. Caso consiga atravessar as jardas restantes nessa quarta chance, ganhará as três tentativas para as próximas dez jardas, caso não, o outro time pegará a bola para conseguir suas próprias tentativas daquele ponto onde o time até o momento ofensor perdeu a bola.

O objetivo do time que está defendendo seu território é impedir o avanço adversário. Para isso, ele pode segurar, mas não vale chutar, puxar pelo capacete, chegar por trás ou atingir debaixo da linha do joelho. Isso é falta.

Quando um jogador consegue chegar com a bola na endzone adversária, seu time ganha seis pontos. Esse é o touchdown, seguido por uma forma de ganhar mais um (extra point, quando se chuta a bola dentro do Y, trave com o formato da letra) ou dois (mini touchdown, entrando nessa mesma endzone de uma distância de duas jardas) pontos. Mas se o time não conseguir avançar as dez jardas nas três tentativas, também pode usar a quarta num field goal, de três pontos, chutando a bola da distância em que parou dentro do Y.

Essas são as regras básicas do futebol americano, um jogo com muitas outras particularidades, é claro, mas que, sabendo apenas o que foi ensinado aqui, já dá para acompanhar perfeitamente. Não só entretém como também, sinto-me obrigada a avisar, vicia.

E, agora que você já vai entender pelo menos um pouco do que está acontecendo naqueles filmes em que jogos são mostrados, minha missão está cumprida. Gostou? Comente! Pode fazer perguntas, críticas, sugestões, o que quiser! A casa é sua.

Espero que tenham gostado! Até mais!
Gih

segunda-feira, novembro 19, 2012

Música: Álbum +, Ed Sheeran


Não é exatamente de hoje que eu conheço o trabalho de Ed Sheeran. Na verdade, ouço e amo suas músicas há quase um ano. Então resolvi falar dele hoje.

+ (Plus) é o primeiro álbum do músico e compositor britânico, mas Sheeran já está trabalha na área desde bem antes, gravando EPs (gravação de algumas músicas, curta demais para ser considerada um CD) e compondo.

Em termos de letra, considero a mais bonita de suas músicas The A Team, que conta a história de uma garota de programa que, envelhecendo, vicia-se em craque. O clipe é igualmente comovente. Em tradução livre, alguns trechos são: “A luz se foi, o dia acabou. Lutando para pagar o aluguel. Longas noites, homens estranhos”, “E enlouquece por algumas gramas. Ela não quer sair essa noite.”

Mas a minha preferida mesmo é a versão longa de You Need Me, I Don’t Need You, na qual a voz em geral doce de Sheeran adapta-se e mostra que pode muito bem cantar rap, ou a versão Ed Sheeran do rap. Assim como em Drunk, ele mostra seu lado despreocupado, numa letra com versos afiados como “Você precisa de mim, eu não preciso de você. Eu canto e escrevo minhas próprias músicas e faço a minha própria versão, não preciso de um alguém que escreva minhas faixas para que elas vendam” e “Nunca acredite nas besteiras com que caras falsos te alimentam. Sempre leia na Wikipédia as histórias que você ouve”, também em tradução livre.

Na realidade, não cheguei a conhecer uma faixa do cantor de que não tenha gostado. Ele é profissional e apaixonado pelo que faz, além de dono de um estilo único que se mostra em suas próprias músicas e também em covers, como em sua versão de Wonderwall, do Oasis.

Recentemente, a boyband também britânica One Direction, amiga do cantor, liberou o single Little Things, de autoria de Ed Sheeran. A música foi escrita aos seus 17 anos, e ele a perdeu, só encontrando-a agora, com seus 21. Revelou-se, na minha opinião, a música de melhor letra da boyband: “Você nunca teve por si mesma metade do amor que eu tenho por você. Nunca se tratou corretamente, querida, mas eu quero que se trate.”

Fique agora com o clipe de The A Team e a versão longa de You Need Me, I Don’t Need You, mas não deixe de conferir também outras músicas de Ed Sheeran, como Give Me Love, que recentemente ganhou um clipe lindo. Caso os vídeos abaixo não carreguem, clique em seus nomes e você será direcionado às suas páginas no Youtube.

Se você gostou do post, se não gostou, se tem alguma pergunta, se conhecia Ed Sheeran, se não conhecia, não seja tímido, comente! Eu vou ficar muito feliz!

Bem, por hoje é só. Até, quem sabe, amanhã!
Gih







domingo, novembro 18, 2012

Filme: A Saga Crepúsculo, Amanhecer Parte II – O Final


E, enfim, a Saga Crepúsculo chega ao fim. Depois de cinco filmes, muitos fãs e muitas críticas, acabou.

Para aqueles que não se lembram, em Amanhecer Parte I, Edward Cullen, vampiro, e Bella Swan, humana, se casam. Em sua lua de mel, acontece algo que nenhum deles jamais poderia prever: Bella engravida. De volta a Forks, o bebê cresce rápido e, na hora do parto, a mãe quase morre, mas é mordida antes, e Renesmee nasce forte.

Em Amanhecer Parte II, Bella acorda de seu sono transformador já uma vampira e, depois de caçar, pode conhecer sua filha. Descobre, então, que Renesmee cresce rápido, o que a faz pensar em quanto tempo terá com ela. Mas essa acaba se revelando a menor de suas preocupações quando Irina, vampira que deseja vingança dos Cullen, vê a menina meio humana meio vampira e a associa a uma criança imortal, mordida, e não filha de um vampiro, e reporta sua existência aos Volturi, que consideram a criação dessas crianças um crime. O clã parte então para Forks, em busca de um confronto, e a única alterativa que resta aos Cullen é reunir vampiros de todo o mundo que possam testemunhar a seu favor. Jacob Black e sua alcateia de lobisomens também têm, para a felicidade das fãs, papeis muito importantes a desempenhar e, como sempre, em algum momento ele o desempenha sem camisa.

Posso dizer que o filme superou as minhas expectativas. Elas não eram muito grandes, é verdade, considerando que não gostei muito dos outros da saga, mas, mais do que isso, gostei desse filme. Ele te prende do começo ao fim, mesmo que você tenha lido o livro e saiba o que vai acontecer, e as últimas cenas revelam uma surpresa muito agradável, que não existe na versão de Stephenie Meyer, mas que achei muito inteligente. A atuação antes lamentável de Kristen Stewart, a Bella, melhora também.

Minha maior desilusão ficou a cargo da impressão que se passa do Brasil. Na reunião de vampiros de todo o globo, comparecem alguns de nosso país. Basicamente, mulheres seminuas vestindo couro que vivem na floresta. Tudo bem, índios brasileiros, você pode me dizer, e eu não tenho nada contra eles, de verdade. Mas garanto que nossos índios não se parecem nem um pouco com os vampiros do filme. A mensagem que passa é a de que pensam, lá nos Estados Unidos, que nós do Brasil todo, vivemos sambando no meio da rua, como retratado em Amanhecer Parte I, ou moramos na selva. Mas acredito que as intenções tenham sido as melhores.

Não posso deixar de mencionar a trilha sonora, é claro, que, como em todos os outros filmes, não decepcionou. Totalmente aprovada.

Apesar de tudo, gostei do filme e indico, sim, para os que gostaram e para os que não gostaram do resto da saga, porque, em relação aos outros quatro, Amanhecer Parte II inova e surpreende.

Perguntas? Comentários? Sugestões? Comente!

Fiquem agora com o trailer do filme (se não estiver carregando, clique no nome dele, que é  TRAILER OFICIAL - AMANHECER... e a página do vídeo no Youtube será aberta) e até logo!
Gih